Explodido - "A Noite da Raposa", de Mary Higgins Clark


Leitura: 23 a 28 de Julho
Páginas: 191 (as letras são muito pequenas)
Editora: Publicação Europa-América


Tiro Opinativo


Foi uma má decisão em ter escolhido este livro para as férias! Não é indicado para a praia com sol radioso e música marítima. O ideal para o ler é nos dias frios de chuva em frente da lareira. Tinha escolhido este, porque sou um fã de livros policiais da autora. Quando já me encontrava instalado a 300 km da minha estante, não tinha mais para ler. Foi por isto que o peguei! É preferível ler um livro qualquer do que não ler nada.

No inicio, foi difícil entrar na história, muito a custo, como uma escalada num caminho íngreme.

Um rapaz de 19 anos vai ser executado à morte por ter matado a mulher do Steve. Foi Neil, o filho de Steve com 8 anos de idade, que o viu. No entanto, poucos dias antes da execução do rapaz condenado, Neil e Sharon (a nova namorada de Steve) são raptados. O desconhecido raptor sabe a razão e pretende exigir um resgate ao Steve…

A meio do livro, já não consegui parar de ler. Trata-se efectivamente um policial de alta tensão à Mary Higgins Clark! Esta obra foi galardoada com o Grand Prix de Littérature 1980 por ocasião da publicação francesa.


Classificação
Cartucho de prata

Explodido - "Abraçar a Vida", de Zibia Gasparetto


Leitura: 19 a 23 de Julho
Páginas: 271
Editora: Nascente
Sinopse: aqui


“Confie na vida, e acredite que as forças do universo olham por aquilo que não depende de si. Esqueça as falsas crenças que limitam o seu progresso. Acredite que a sua vida pode mudar e tornar-se muito melhor.”
- Zibia Gasparetto




Tiro Opinativo


A história gira em torno de Jacira, uma mulher de 38 anos, que ainda vivia com os pais. Os dois irmãos foram para outras terras longínquas à procura de melhores oportunidades de trabalho e nunca mais deram notícias. A mãe entrou em depressão, sem nenhuma vontade de tratar da casa, fingindo-se doente; e o pai encontrava-se desempregado. O ordenado que a Jacira ganhava a trabalhar numa fábrica esfumava-se para o consumo básico dos três. Viviam na pobreza. Jacira com esta idade, ainda não conhecia o amor. A mãe dizia que ela não podia ir maquilhada ou vestir-se com roupas menos discretas senão iria parecer uma prostituta, e não a deixava sair com as amigas. As palavras azedas e pessimistas da mãe reduziam a filha a um beco sem saída… Até que um dia, Jacira teve um sonho bastante nítido com uma mulher. Esta fez com que Jacira reagisse e abrisse os olhos em si própria e em seu redor! A partir daí, a vida melhorou, inclusive os pais que aprenderam com ela.

Quem era a mulher do sonho? Que ligação tinha esta mulher com a Jacira em vidas passadas? Porque é que a Jacira se encontrava a viver na Terra e com que objectivo?

Gosto muito de ler os livros da Zibia Gasparetto, isto é, as histórias são psicografadas pelo seu espírito Lucius. A escrita é bastante simples e leve, mas os problemas familiares são bastante realistas e contém mensagens fortes que nos faz ponderar, e também acredito na reencarnação.


Classificação
Cartucho de Cobre

Explodido - "No Rasto dos Desaparecidos", de Susannah Charleson


Leitura: 9 a 18 de Julho
Páginas: 368
Editora: Casa das Letras
Sinopse: aqui


Tiro Opinativo


Este livro não se compara com “Marley & eu”, muito longe disto. Não é sobre um cão qualquer, mas sim sobre cães de busca e salvamento e os seus tratadores. Estes cães são treinados para procurar vítimas entre escombros causados pelos tornados, e também procurar pessoas desaparecidas como crianças e doentes com Alzheimer.

A autora Susannah Charleson, uma mulher divorciada de 40 anos que vive sozinha com os 6 cães, relata a sua história na primeira pessoa, sob a forma de romance. A história começa com a sua decisão de ser tratadora de um cão de busca e salvamento. Acompanhamos-na na escolha de um cão que calhou ser a cadela Puzzle e nos posteriores treinos intensivos com esta cadela… Pelo decorrer do relato, sentimos dúvidas, medos e vitórias. Há sorrisos, surpresas, gargalhadas e lágrimas. O sucesso de um cão de busca e salvamento depende muito do seu tratador e também do próprio animal.


Foi interessante ler este livro. Julgava que só os polícias ou os profissionais de busca e salvamento tinham direito de ter estes cães. O livro demonstrou que qualquer pessoa com qualquer profissão pode ter este tipo de cão, bastando arranjar um cão e passar pelos exercícios intensivos de treino com este canino, e por fim fazer uns exames para obter um diploma definitivo de equipa voluntária de busca e salvamento. Parece ser um trabalho fácil, mas não o é. Este voluntariado é bastante cansativo e duro tanto para o tratador como para seu cão de busca.


Recomendo o livro para quem gosta destes animais e tenha um especial interesse e curiosidade sobre cães de busca e salvamento.


Classificação
Cartucho Prata

Explodido - "Sem Perdão", de Julie Garwood


Leitura: 1 a 7 de Julho
Páginas: 416
Editora: Circulo de Leitores
Sinopse: aqui


Tiro Opinativo

Não se trata de um policial de qualidade, mas li bastante divertido, embora menos que o anterior livro desta autora (tiro opinativo - aqui). Gostei dos personagens, do mistério e do humor, mas tem menos acção que o anterior. Não é um livro de que me vá lembrar futuramente, mas que me ajudou a estar relaxado. É como ler um filme de fim-de-semana e comer pipocas com o cabelo despenteado, barba por fazer, boxers e pés descalços. Apenas um entretenimento, ler por nada.


Classificação
Cartucho semi-lixeira, quase cobre

Explodido - "O Que Seria Eu Sem Ti?", de Guillaume Musso


Leitura: 25 a 29 de Junho
Páginas: 276
Editora: Bertrand Editora
Sinopse: NÃO LEIAM!!!

Tiro Opinativo


Quando o livro saiu nas livrarias, fiquei eufórico! Pus-me logo a ler, mal este chegou a casa. Comecei com elevadas expectativas, lendo ansioso, mastigando palavras, trémulo e desesperado por descortinar esta magia que Guillaume Musso tão bem nos tem proporcionado em livros anteriores.

As primeiras páginas parecem prometer. Um homem francês – Martin, e uma mulher americana - Gabrielle, ambos na idade fresca dos 20 anos. Momentos irradiam sol e promessa ao amor eterno entre os dois. Mas isto termina num escalar de dedos. Num instante depois, passagem de capitulo para outro, estamos com este francês Martin, desgasto e deprimido, à caça de um célebre ladrão de museus - Archibald .

A maldição é que eu li a sinopse do livro e soube logo quem era este ladrão, e foi portanto fácil de prever o resto da história.

Custou-me ler os movimentos do ladrão e a perseguição do Martin no seu encalço, por haver pouco ritmo. Ainda por cima, Martin com o seu vazio e falta de auto-estima, fez-me ficar deprimido.

Quando cheguei à página 100, estive quase para desistir, mas lá insisti em ler mais um pouco, também se deve à curiosidade em saber por que razão Gabrielle dos lindos olhos verdes não aparecera ao Martin.

Infelizmente, quando cheguei à revelação da dita razão, fiquei ainda mais irritado… Tudo se resume a medos! Se fosse na vida real, já tudo teria tarde demais, mas Guillaume Musso dá sempre um toque de magia à história: faz acontecer a que tudo não seja tarde de demais. Foi esta parte de que gostei mais e que me deixou deveras emocionado. Achei muito original a parte do aeroporto e dos bilhetes.

Para concluir, se não fosse a sinopse, a surpresa teria sido mais apetitosa. Se não fossem estes medos, teria gostado mais dos personagens. O que salvou foi o final que me fez gostar da história.

Pág . 240 “Ultrapassa os teus medos e corre o risco de ser feliz”


ClassificaçãoCartucho de Cobre