Explodido - "As Coisas que Nunca Dissemos", de Marc Levy

Leitura: 7 a 11 Março 2013 
Páginas: 278 
Editora:  Contraponto
Sinopse: aqui
 

 Tiro opinativo

Mais um livro do Marc Levy que me deu prazer de ler, que me levou a devorar página a página com um crescente suspense, humor e emoção. 

Três dias antes do casamento da Julia, o pai desta morre. Então, o evento matrimonial é cancelado e passa a funeral. A relação que a Julia tivera com o seu pai fora sempre difícil, fria, distante e intocável. Há uns anos que não se viam nem falavam um com o outro. O pai nem sequer sabia onde morava a filha, até receber o convite do matrimonio antes de perecer. Portanto o falecimento do pai não causou um efeito de perda à filha, não a fez derramar lágrimas de dor ou de arrependimento. Ela apenas ficou com uma raiva por o pai ter feito com que o seu casamento fosse cancelado como se o tivesse feito de propósito. 

Mas algo inesperado vai acontecer.... Após o funeral, a filha recebe uma encomenda enorme com dois metros de altura, legado que o pai lhe deixou. O que será esta encomenda? Esta surpresa nunca imaginada vai levá-la a conhecer verdadeiramente o pai, e sobretudo a perdoá-lo, e também a reencontrar o seu verdadeiro amor... 

Ao principio, não fiquei convencido quando o conteúdo da encomenda foi revelado, mas permiti que a imaginação do autor me transportasse até ao final. 

E devo afirmar que foi uma rica aventura literária! Levou-me a visitar Alemanha, onde testemunhei a queda do Muro de Berlim e a unificação de duas partes deste país alemão. Os puzzles do pai e da filha foram-se juntando e tudo começou a fazer sentido... Passamos a ter uma empatia com os dois. 

A melhor parte está no final do livro e deixou-me simultaneamente atónito e emocionado. Foi realmente a maior surpresa que o pai deu à filha, absolutamente genial! 


Classificação 
Cartucho de Prata

Explodido - "Os inocentes", de David Baldacci

Leitura: 31 Jan a 7 Fev. 2013 
Páginas: 436
Editora:  Clube do Autor
Sinopse: aqui

Tiro opinativo

Foi o primeiro livro que estreei com o autor David Baldacci e este ganhou mais um novo fã: eu próprio. 

O Robin, um assassino profissional, é mandado para matar uma mulher, mas no momento em que pretende matá-la, é apanhado desprevenido. Já não conseguia matá-la… Não vou dizer o porquê, pois é a surpresa do livro. Tentou salvá-la, mas o outro assassino que se encontrava escondido e a vigiá-lo, completou o “trabalho” e pôs-se a perseguir o Robin por este não ter cumprido a missão. 
A Julie, uma rapariga de quinze anos, vê os seus pais toxicodependentes a serem assassinados. E eles querem matá-la, pois os pais podem ter-lhe dito algo confidencial… 
Na fuga, os dois vão se encontrar no mesmo autocarro, e a partir deste ponto, não conseguimos largar os dois. 
Quem era aquela mulher que o Robin não conseguiu matar? Porque é que mataram os pais da Julie? E porque é que eles querem matar o Robin e a Julie?

Apesar de a escrita ser extremamente simples, sob o estilo cinematográfico, os personagens são cativantes e o enredo é bastante original que revela um final surpreendente. O Robin não é o que parece e a Julie é ainda mais fascinante. 

Falando sobre a capa do livro, na edição portuguesa, não corresponde à história do livro. A capa original é mais acertada, na qual mostra os verdadeiros contornos do Robin e da Julie. 



Classificação 
Cartucho de Prata