Explodido - "A Mão do Pecado", de Tami Hoag

Leitura: 19 a 31 Maio de 2013 
Páginas: 507
Editora: Circulo de Leitores
 
Tiro opinativo

Este livro é a continuação do anterior “Pecados na noite” cujo final tinha ficado aberto. Estava desejoso por reencontrar a Megan e o Mitch, e infelizmente eles passaram para o segundo plano, aparecendo com raridade ao longo do livro. O protagonismo passou para a advogada Ellen North e o escritor de livros baseados em crimes verdadeiros Jay Butler Brooks. As vitimas do crime são as mesmas que as anteriores.

«O rapto do pequeno Josh Kirkwood abalou profundamente a pequena comunidade de Deer Lake. Mesmo agora, depois da prisão do suspeito e do regresso de Josh a casa, são e salvo, o medo e as perguntas perduram. O que aconteceu a Josh nas mãos do raptor? Porque é que ele ainda não disse nenhuma palavra depois do seu regresso? Terá o pesadelo terminado? Ou estará apenas a começar?
Ellen North acabou de ser nomeada para este escaldante caso. Para além da comunicação social, todos os seus movimentos são seguidos de perto por Jay Butler Brooks. Quando uma segunda criança é raptada enquanto o principal suspeito de Ellen se encontra na prisão, ela sabe que está perante um jogo de vida e de morte... »

Gostei bastante do enredo policial e do final que foi surpreendente e ao mesmo tempo bastante aterrador. Trata-se de um jogo de mentes doentias, em que utilizaram as vítimas como peões de xadrez.

Mas há vários senãos… 

Fiquei aborrecido com a química previsível entre a Ellen e o Jay, não havia necessidade de os incluir na história. Para mim, bastava a Ellen ser uma esplêndida advogada e solteira! Só me interessava saber como o jogo seria desvendado e terminado. 

O estilo de escrita da Tami Hoag é muito estruturado e tenho deparado com a repetição de descrições psicológicas das vítimas ao longo do livro, o que me tem causado contrariedade de ler.

Pág. 475  “Com um grito agudo, puxou da caneta e cravou-a com toda a fúria do instinto de sobrevivência. (…) emitiu um uivo no instante em que o objeto até então destinado somente para escrever se lhe afundava na face”, a descrição da caneta soa a ridículo… 

Apesar dos pontos negativos, gostei bastante! E pretendo ler mais livros da Tami Hoag.

 
Classificação 
Cartucho de Cobre

Explodido - "Antes de Vos Deixar", de Lauren Oliver

 
Leitura: 12 a 18 Maio de 2013 
Páginas: 376
Editora: Editorial Presença
Sinopse: aqui
  
Tiro opinativo

A Sam sofre um acidente de carro juntamente com as suas três melhores amigas Lindsay, Ally, e Elody, depois de terem saído de uma festa. Não sabemos o que é que passou, nem sequer a rapariga. Pois quando acorda, regressa ao mesmo dia e as cenas repetem-se. Será que morreu? O que aconteceu exatamente?

E a Sam voltou ao mesmo dia sete vezes.

É na repetição deste dia que ela vai compreendendo o que causou o acidente; vai vendo como tem comportado na vida terrestre como uma rapariga popular e má; vai descobrindo o amor que deveria ter agarrado na vida terrestre, e vai percebendo que deveria ter sido amiga das menos populares…

Fiquei absolutamente desiludido com o final!

O livro teria feito mais sentido se a rapariga estivesse em coma e pudesse regressar à vida terrestre para remendar tudo, o que não aconteceu. Morreu mesmo e nada a fazer. Perdeu tudo! Nunca chegou a ter amigas de verdade (só as falsas), nem a conhecer o verdadeiro amor (só o falso).

Bem, é um bom livro que recomendo para o público juvenil, pois os próprios jovens podem reconhecer as atitudes insuportáveis e incorretas da protagonista, e lendo poderão vir a ser bons para com os jovens menos populares e diferentes e, sobretudo, a serem mais atentos, tolerantes e abertos para o amor e também para a amizade. Há jovens que morrem bastante novos em acidentes estúpidos devido às bebedeiras e há quem se suicida por ser alvo de troça dos outros. Este livro é apenas um alerta... 


Classificação 
Cartucho de Cobre
 

Explodido - "A Queda dos Gigantes", de Ken Follett



Leitura: 17 Abril a 11 Maio de 2013 
Páginas: 928
Editora: Editorial Presença
Sinopse: aqui
  
Tiro opinativo


O livro é um verdadeiro épico recheado de sagas familiares e de detalhes históricos sobre a I Guerra Mundial. É com as famílias de cinco nacionalidades diferentes (americana, inglesa, alemã, russa e galesa) que vivenciamos a História em três dimensões.

Adorei o livro! Não a História, mas sim as personagens por quem me senti completamente cativado! Encontramos todos os ingredientes nas famílias: amor, paixão, traição, tragédia… E há aventura, luta e heroísmo.

O fantástico talento do Ken Follett é construir estas personagens que faz com que sintamos prazer de ler um livro intensivamente histórico.

O único ponto negativo deste livro é que achei algumas partes maçadoras, como os debates políticos entre os socialistas, liberais, democratas, trabalhistas, etc., pois não sou um entusiástico nesta matéria.

De uma forma geral, o livro desenrola com uma fluidez, clareza e transparência, que a tal ponto ficamos encantados e queremos ler mais. É sobretudo para ser lido devagar e para quem gosta de sagas familiares tendo por pano de fundo histórico.

Pág 773 - «os dois lados agrediam-se mutuamente como pugilistas sem luvas a combater num ringue.» 


I Guerra Mundial


 O assassinato de Sarajevo, que vitimou o arquiduque Francisco Fernando (herdeiro do Império Austro-Húngaro) e a sua esposa, levou à deflagração da 1ª Guerra Mundial.


A 1ª Guerra Mundial começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918.









Tratado de Versalhes



 

O 28º presidente americano Woodrow Wilson (1913-1921) foi um dos personagens centrais no processo de paz que sucedeu a Primeira Guerra (1914-1918). Foi Wilson quem redigiu o tratado dos 14 pontos que determinou as diretrizes para a paz e foi o embrião da Liga das Nações, o primeiro esforço diplomático global. Por seu trabalho com o tratado, o americano ganhou o Nobel da Paz de 1919.


O Tratado de Versalhes (1919) foi um tratado de paz assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial. 

Mapa de Europa (1923) en el que se muestran los cambios territoriales ocurridos como consecuencia de la Primera Guerra mundial.


Revolução dos bolcheviques


 
No domingo, 22 de janeiro de 1905, fato considerado um dos antecedentes da Revolução Russa de 1917, cerca de 200 mil cidadãos, sobretudo trabalhadores, estavam reunidos em frente ao Palácio de Inverno em São Petersburgo para manifestar pacificamente a necessidade de melhoria da sua situação política e econômica. O tio do czar Nicolau II permitiu que as tropas czaristas atirassem na multidão. Centenas de manifestantes foram mortos e feridos. O massacre dos manifestantes provocou greves e manifestações por todo o país, o que por sua vez, conduziu à Primeira Revolução Russa.

Lenine foi o primeiro dirigente da URRS. Liderou os bolcheviques quando estes tomaram o poder do governo provisório russo, após a Revolução de Outubro de 1917

Movimento sufragista feminino