Leitura: 14 a 24 Agosto de 2013
Páginas: 400
Editora: Edições ASA
Sinopse: aqui
Mais um livro do Vikas Swarup que me surpreendeu com os seus
ingredientes originais de construir uma história como esta que é trágica, nua e
crua, e ao mesmo tempo, inesperada, surpreendente e inteligente.
O início começa com a Sapna Sinha presa por acusação de homicídio.
E assim ela começa a relatar, na primeira pessoa, a sua história como chegou até
a este ponto…
Testemunhamos a sua tragédia familiar: o suicídio da irmã Alka
e a morte do pai que era o patriarca que sustentava a família. A Sapna teve que
desistir dos estudos e ir trabalhar para sustentar a sua irmã Neha e a mãe
doente. Um dia, quando a Sapna ia a sair do templo, foi abordada por um
homem idoso com uma tika escalarte a adornar-lhe na testa e os dedos carregados
de anéis cintilantes com diamantes e esmeraldas. Era o proprietário do
Consórcio de Empresas Acharya. Tinha uma proposta para lhe dar que era a
oportunidade para ela se tornar diretora-geral do Grupo de Empresas CEA, para liderar
um império empresarial que equivalia a 10 milhões de dólares, mas para isto teria
que passar por sete testes.
Porquê ela, a Sapna Sinha, uma mulher entre muitas e sem
habilitações profissionais? Uma proposta louca e sem sentido!
Por força de circunstâncias e dificuldades financeiras, ela foi
obrigada a aceitar a proposta, mesmo sem saber que tipo de testes seriam estes.
Só lendo é que vamos sabendo. Não são o que imaginamos. Deduzi
todas as hipóteses possíveis e não acertei sequer uma. Na parte final do livro,
quando há crime inesperado, fui transportado por uma forte avalanche de ação e
de suspense, que me levou a devorar ávido de saber o desfecho. Quando rebentou
a revelação, tudo passou a fazer sentido.
Gostei bastante da originalidade dos testes e o que
aconteceu depois ao ponto de nos baralhar e surpreender.
Agora, falando da capa, que é o que mais me entristece por
inteiro e me deixa enraivecido contra a publicidade das editoras, não
corresponde absolutamente nada com a história. Se não fosse o Vikas Swarup, o
autor de “Quem quer ser bilionário”, nunca teria pegado este cartucho, pensando
de pertencer à categoria de Harlequim ou de histórias com floreados de
cor-de-rosa.
A capa original, abaixo indicada, é que é fiel ao enredo do cartucho.
Classificação
Cartucho de Prata
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