O Assassino Inglês 


Género: Policial e Thriller
Editor: Bertrand
Sinopse: aqui



Opinião: By Corvo 


O inicio começa muito bem, prende-nos de imediato, intrigante e interessante, mas depois a meio do livro, perde a força e torna-se previsível. 

Estamos em 1975, já passava da meia-noite, uma mulher escava uma cova num jardim e a seguir suicida-se. Tinha encontrado umas fotografias no escritório do marido que indicavam que ele era um monstro. Na manhã seguinte, a filha de 13 anos vê a mãe na cova enquanto tocava violino através da janela do seu quarto... 

Depois voltamos à atualidade do Gabriel Allon, um agente de serviços secretos e restaurador de arte.
O seu patrão Julian Isherwood recebe o telefonema de um advogado informando que tem um cliente com um quadro para restaurar. Esse cliente apenas tem como exigência, que seja Gabriel a fazer o restauro. O nome do cliente não é revelado, nem sequer o tipo de quadro. Pagariam-lhe uma elevada quantia, bastava aparecer na residência e fazer o serviço. 

Gabriel aceitou o trabalho e no momento em que chega à residência situada em Zurique, encontra o cliente assassinado. Pelo facto de ser agente secreto, optou pela fuga, mas foi logo apanhado e acusado de homicídio.

Como é que sabiam que ele estaria na residência? Alguém o denunciou? Quem era aquele cliente? Porque é que o mataram? E porque é que pediram que fosse o Gabriel a restaurar o quadro? 

Apesar de ter achado a última parte medíocre, com ação a mais e previsibilidade, gostei deste livro. Fiquei a saber mais sobre a Suiça, o que este país fez durante a 2ª Guerra Mundial. Além disto, foi bom reencontrar o herói do livro e fico sempre agradado com a escrita do autor Daniel Silva. 

"Fúria, tristeza, ansiedade - todas essas emoções eram reveladas quando encostava um arco às cordas de um violino." 

"Se Gabriel fosse um pintor de retratos, talvez tivesse apreciado um modelo como Anna Rolfe. A cara dela apresentava uma magnificência técnica: as maças do rosto largas e uniformes, os olhos verdes à gato, a boca ampla e o queixo em forma de lágrima. Mas era também uma cara de muitas camadas. Sensual e vulnerável, insolente e de uma vontade de ferro. Algures, um traço de tristeza. Mas era a energia dela - a energia irrequieta e temerária - que mais o intrigava e que teria sido o mais difícil de captar numa tela." 


Classificação: Corvo de Cobre (3/5)

Mística Fatal

Armand Gamache - Volume 2


Género: Policial
Editora: Dom Quixote
Sinopse:Aqui


Opinião: By Aneal

"Mística Fatal" é o segundo volume da série protagonizada pelo inspetor-chefe da Sûreté do Quebeque Armand Gamache e a acção decorre novamente em Three Pines.
Gamache é uma personagem muito inteligente e cativante, dando-nos prazer acompanhá-lo ao longo do seu percurso na investigação.

Este livro começa com a apresentação de novas personagens, entre elas a vítima CC de Poitiers, uma mulher fria, calculista e odiosa. Também algumas personagens já nossas conhecidas do anterior livro continuam com um papel ativo neste.

O assassinato de CC de Poitiers, pelo facto de ser odiada por todos na aldeia onde habitava faz com que quase todas as personagens do livro sejam suspeitas. A forma como o crime foi cometido desde logo diz-nos que o assassino, é cientificamente inteligente e conhecia muito bem a vítima.

A 100 km outro crime, uma vagabunda é estrangulada, chegando ás mãos de Gamache o processo da investigação por mero acaso e que ele vai investigando, como promessa à sua esposa no sentido de dar pelo menos uma identidade àquela desconhecida que parece não importar a ninguém, mal sabendo ele que mais tarde iria descobrir uma relação entre esta desconhecida e CC de Poitiers. Terá sido o mesmo criminoso a cometer os dois crimes? Porquê?

Iniciei a leitura deste segundo volume, com receio, pois o primeiro "Natureza Morta" não me cativou e as primeiras páginas fizeram-me sentir, que provavelmente iria acontecer o mesmo com este, mas a dada altura apercebi-me que estava redondamente enganada, este livro superava a meu ver, de longe o anterior e tornou-se numa leitura compulsiva. Foi uma agradável surpresa para mim!

É escrito sob  a forma de um policial clássico, que me recordou o quanto eu gostava destas leituras mais soft, antes da febre dos policiais violentos e macabros. Á medida que vamos avançando na sua leitura, vamos mergulhando num mistério que se adensa, não só no que diz respeito aos crimes, como às próprias personagens do livro. Que segredos guardam as pessoas em Three Pines?

Uma leitura muita agradável que recomendo. Vou querer sem dúvida, voltar a cruzar-me com uma nova investigação de Gamache!




Classificação: Aneal de Prata (4/5)


Grace 



 Género: Romance 
Editor: Arcádia 
Sinopse: aqui 


Opinião: By Corvo 


Foi o terceiro livro que li deste autor (os outros foram "O Dom" e "A Caminhada") e, mais uma vez, não me deixou desiludido. 

A história começa quando acontece algo de muito profundo ao Eric após de ler um conto de natal aos seus netos "uma menina dos fósforos"... 

"Enquanto lhes lia alto, qualquer coisa me aconteceu; quando cheguei ao fim estava a chorar. A Ebony que tem quatro anos, tentou consolar-me. «Está tudo bem, vô", disse ela. «É só uma história». 
Não é só uma história, houve mesmo uma menina dos fósforos e ela transformou a minha vida de uma forma que ainda estou a tentar compreender. Mesmo estes netos sentados à minha volta não estariam aqui se não fosse ela. Mas, mesmo sendo ela tão importante para mim, nunca partilhei a sua história. Chegou finalmente o momento de o fazer. 
Quem era ela? O meu primeiro amor. O meu primeiro beijo. A menina dos fósforos que conseguia ver o futuro na chama de uma vela. Uma fugitiva que me ensinou mais sobre a vida do que qualquer outra pessoa, antes ou depois. E, quando partiu, a minha inocência partiu com ela.» 

Assim recuamos na máquina do tempo até aterrarmos ao tempo em que o Eric tinha 14 anos. Ele e a família (pais e irmão mais novo de dez anos) tinham mudado de um subúrbio cheio de palmeiras para uma zona degradada. O pai contraíra uma doença grave e ficara incapacitado de trabalhar. A casa pertencera à avó que entretanto falecera ficando vaga. Apesar da pobreza, o cenário não era mau para os dois irmãos, a casa situava-se num terreno arborizado, cercado dos dois lados por um riacho.  

O Eric teve que arranjar emprego no McBurger Queen para ganhar uns tostões e foi então que um dia se cruzou com a Grace num contentor de lixo a dez metros das traseiras. Estava à procura de comida, tinha fugido de casa, não tinha onde dormir. Estava a nevar e o Eric teve a brilhante ideia de a convidar para ficar na pequena cabana que tinha construído com o seu irmão... 

Porque é que a Grace tinha fugido de casa? O que aconteceu depois? 

A escrita é extremamente simples, despida de floreados. Apesar da previsibilidade, a história é tocante e comovente. Senti-me muito tocado com a espontaneidade do amor entre os dois adolescentes. O encontro entre os dois não foi por acaso, estavam destinados um para outro, no amor, na tragédia e na dor avassaladora, eles tinham sido muito importantes um para o outro...

Classificação: Corvo de Prata (4/5)

Génesis




Género: Policial
Editora: Topseller
Sinopse: Aqui

Opinião: By Aneal

Karin Slaughter é para mim uma autora de culto. Este é o terceiro da série do agente especial Will Trent, uma personagem que não nos deixa indiferente, devido a luta contra os seus fantasmas do passado e a sua relação atribulada com a Angie, que iniciou no livro anterior. Will é uma personagem pela qual não conseguimos deixar de sentir empatia.
Este continua a fazer parceria com a agente Faith Mitchell. Uma dupla que se completa na perfeição, da qual começamos a habituar-nos e a não abdicar.

Este livro é intenso, a tortura é o foco central, com uma descrição pormenorizada e arrepiante das torturas a que o assassino submete as sua vitimas, todas elas mulheres raptadas escolhidas não ao acaso, mas tendo algo em comum, que compete à dupla de agentes descobrir qual é, só assim poderão chegar até ao assassino. A dupla vai ser ajudada pela médica Sarah Linton, personagem de outra série da autora "Grant Conty" e que foi deliciosamente introduzida nesta.

O que mais me fascina nos livros de Karin, é a capacidade que ela tem de criar e descrever cenários de tal forma macabros e arrepiantes, que o leitor vê-se perante uma tela gigante, suspendendo a respiração, assistindo em primeira fila à crueldade de um assassino com uma mente sádica e demente e presenciando o terror infligido ás suas vitimas, levando-as a desejar a morte devido ao infortúnio que as espera.

"Génesis", correspondeu ao que eu esperava da autora, fico aguardar o próximo com grande expectativa. Continuarei a ser sua seguidora, sem reservas. 
Aconselho este livro a quem como eu, gosta de thrillers intensos, com cenários macabros. 

Atenção: Esta leitura não é aconselhável a pessoas facilmente impressionáveis.... :D






Classificação: Aneal de Ouro (5/5)

Um, Dó, Li, Tá


Género: Policial
Editora: Topseller
Sinopse: aqui

Opinião: By Corvo


Um policial de alta qualidade que nos faz tremer de terror, tirando-nos pinga de sangue e fôlego, do ínicio até às ultimas palavras!

Tudo começa quando dois jovens, Amy e Sam, num dia chuvoso, tentavam ensopados até aos ossos a arranjar boleia para regressarem de um concerto... E acordam encurralados numa piscina de saltos abandonada, com cinco metros de altura, sem escadas nem nada para fugirem dali.

Acompanhado de uma arma à vista, um telemóvel toca:

 "- Olá, Amy!
(...)
- Queres viver?
(...)
- No chão, junto ao telefone, vais encontrar uma arma. Tem uma bala. Para o Sam ou para ti. É o preço da tua liberdade. Tens de matar para viver. Queres viver, Amy?"

A Amy tentou evitar isto, mas os onze dias passaram numa agonia terrível e inimaginável, em que não há comida nem água, acabou por matar o seu grande amor e assim teve direito à liberdade.

O mesmo acontece com outros pares de pessoas que tiveram o mesmo pesadelo de ser capturados desta forma.

Quem é o(a) assassino(a)? Estes pares foram apanhados ao acaso ou existe alguma ligação?

Cabe à inspectora-detective Helen Grace, uma mulher de carapaça dura, que anda de moto e tem uma necessidade doentia e ultra secreta de ser torturada pelos chicotes nas sessões de sadomasoquismo, de descobrir o elo destes crimes aterradores...

Os capítulos são relativamente curtos e rápidos, tornando a leitura ainda mais viciante, até nos arrebentar uma bomba chocante!

E o final ficou em aberto... matou ou não?!


Classificação: Corvo de Prata (4/5)

O Poder da Escolha



Género: Desenvolvimento Pessoal e Espiritual 
Editora: Nascente 
Sinopse: Aqui 


Opinião: By Corvo 


Mais um livro da Zibia Gasparetto, psicografado pelo seu espírito Lucius que não me desiludiu, mas este foi o que menos me tocou e surpreendeu, cujo final foi pouco esclarecido em comparação com os anteriores livros. Não é o livro para qualquer leitor, mas só para quem tem conhecimentos e abertura para a mediunidade, para quem sabe qual é a finalidade das reencarnações e reconhece a importância do perdão para a evolução do espírito. 

Este livro irá fazer bem para as mulheres como a Eugénia e para os homens como o Júlio. O Júlio abandonou a Eugénia ao fim de 15 anos de casamento, apaixonando-se por outra mulher. A Eugénia fazia tudo para o fazer feliz , contrariava as suas próprias vontades só para fazer as vontades do marido, vivia submissa. Foi preciso um golpe brutal e doloroso para a "abanar"... Em contrapartida, a sua vida melhorou bastante, encontrou os melhores amigos que lhe deram a mão nos momentos mais difíceis e alcançou a verdadeira felicidade. Quanto ao Júlio também lhe fez bem. 

Este livro explica que a vida sabe o que faz, que nada é por acaso, que tudo tem o propósito para a evolução e a aprendizagem dos espíritos que já estiveram juntos em vidas passadas. 

A escrita é muito simples que não tem nada de literatura, mas transmite-nos um bem estar espiritual e iluminação, uma companhia agradável. 


Classificação: Corvo de Cobre (3/5) 
Ladrão de Almas 


Género: Policial 
Editora: Gótica 
Sinopse: Aqui 


Opinião: By Corvo 


Tive o prazer de explodir o "ladrão de almas", o segundo da série da advogada Thora Gusmundsdóttir, ultrapassou mesmo as minhas expectativas! O inicio prendeu-me de imediato e mantive-me agarrado até à ultima página. 

O primeiro capitulo, começa em 1945, com uma menina de 4 anos e um homem a fazer-lhe mal, não sabemos quem são, ficando logo aqui um mistério para mais tarde desvendar...depois, aterramos à actualidade com a advogada Thora Gusmundsdóttir. 

Thora recebe o telefonema de um cliente, proprietário de uma estância de saúde, a quem ajudara na elaboração de um contrato de compra do terreno de duas quintas para esta estância. O dono diz que esta  está assombrada, ouvem-se sons inexplicáveis, até ele próprio já viu de relance no espelho uma criança desconhecida nas redondezas. Assim, a advogada visita a estância para ver com os seus próprios olhos o tal fantasma.... 

É então cometido um crime. Uma arquitecta que trabalhava no projecto para a construção de um novo edifício, é brutalmente violada e assassinada na praia, com os alfinetes espetados nos pés. As provas apontam para o dono da estância,  como  principal suspeito, e a advogada entra na investigação para provar a sua inocência. 

Fui cativado pela inteligência, humor e personalidade da Thora, divorciada e mãe de dois filhos, Soléy com 6 anos e Gylfi com 16 anos, prestes a ser avó. Deu-me muito agrado de acompanhar a sua investigação, com ajuda do seu namorado estrangeiro Mathew que fora policia, fazendo perguntas aos hospedes do hotel, descobrindo as pistas e fazendo as ligações entre elas, investigando a história sobre as duas quintas que pertenciam aos irmãos... 

No final, fui apanhado totalmente desprevenido quando estava mesmo convicto de quem seria o assassino, nunca me tinha passado pela cabeça! E o que aconteceu à menina de 4 anos, não encontro palavras para descrever, deixou-me deveras horrorizado... 

Não é um policial fácil, mas sim um verdadeiro quebra cabeça, temos um rol de suspeitos aparentemente fortes e com várias hipóteses ou possibilidades de cometer o mesmo crime. 

O único senão é que não tem nada de sobrenatural, nisto fiquei um pouco desapontado, pois gosto de fantasmas. 


Classificação: Corvo de prata (4/5)

Peregrino, de Terry Hayes [opinião]



Género: Policial/thriller 
Editora: TopSeller 
Sinopse:Aqui 
Autor: Terry Hayes

Opinião: By Aneal 


Devido à imensa publicidade em torno deste livro, a sua leitura provocou-me uma imensa curiosidade. 

É narrado na primeira pessoa por um ex-agente secreto e começa logo na primeira página, com o crime de uma mulher num quarto de hotel. Este crime foi executado à imagem do livro escrito, sobre inovadoras técnicas de investigação, por esse ex-agente, como forma de despedida do mundo da espionagem. 

Repentinamente o livro muda de rumo e o narrador começa a contar o seu passado e suas aventuras enquanto agente e espião, envolvendo-nos com as suas viagens a várias cidades de diferentes países da Europa e países de Leste. O agente usando as suas múltiplas identidades, conta-nos parte das suas missões. Onde, como e porquê. 
Entramos então, nestes primeiros capítulos, no mundo da ESPIONAGEM. 

Entretanto na América surge uma ameaça contra a humanidade, o que obriga a presença e intervenção de uma pessoa altamente qualificada, como este ex-agente, uma pessoa à altura de um poderoso e implacável inimigo. Sua identidade passa então a ser designada de "PEREGRINO". 

Sendo a abordagem no inicio deste livro a espionagem, ao lê-lo comecei a sentir-me um pouco fora da minha zona de conforto, não quero com isto dizer que não gosto de espionagem, não de todo, mas continuo a preferir o policial puro e o thriller psicológico, o que fez com que inicialmente andasse ali um pouco a digerir a "chá" esses primeiros capítulos. No entanto fui sendo surpreendida à medida que avancei na sua leitura. É de salientar que o livro é muito bom e não devem de maneira alguma, deixar escapar a sua leitura. 

O que mais gostei: A criatividade na construção da história, a forma como o autor criou um puzzle onde as personagens como peças se encaixam de forma surpreendente, não havendo qualquer hipótese de o prever. 

O que menos gostei: As primeiras 100 páginas cansaram-me um pouco, chegando a ponderar a desistência da sua leitura, mas mais uma vez repito, a abordagem foi à espionagem e não é o meu tema de eleição. 

Resumindo: Um livro a não perder!!!!! 


Classificação: Aneal de prata (4/5)

Alguém para Tomar Conta de Mim




Género: Policial
Editora: Quetzal Editores
SinopseAqui


Opinião: By Aneal


"Alguém para tomar conta de mim" é um ótimo policial. Este é o quinto livro da série da advogada Thora Gusmundsdóttir, uma personagem inteligente e persistente que me cativa bastante. 
Não vou entrar em pormenor sobre o enredo deste livro, pois através da sinopse conseguimos perceber fielmente, em que cenário esta acção decorre.
Neste livro, encontramos bastantes personagens, todas elas com um papel ativo na investigação.
Um atropelamento e fuga, vitimando uma jovem baby sitter. Um locutor de rádio que repentinamente começa a receber telefonemas anónimos que o aterrorizam. Uma jovem hospitalizada presa dentro do seu corpo, usando apenas os seus olhos como forma de comunicação. Um criminoso que contrata os serviços de Thora para provar a inocência de Jakob, o jovem adulto com síndroma. Desenhos encontrados, feitos por uma criança autista, vitima do incêndio e sua urgência em destruí-los. Mensagens anónimas enviadas a Thora, com intenção ou  não de ajudá-la na investigação.

Que ligação existe entre todas estas personagens? Tudo fará sentido ao longo da leitura do livro, com o desvendar a pouco e pouco das coisas estranhas que aconteciam no centro de cuidados.

A investigação baseia-se no processo de falar com os familiares das vítimas e com o pessoal que colaborava com o centro. Os diálogos são fornecidos ao leitor, com toda a precisão de forma a permitir-nos acompanhar as descobertas de Thora, sem qualquer ocultação.

O que mais gostei neste livro: O mistério à volta das personagens e da relação existente entre elas. A temática utilizada, como a luta das famílias em lidar com os seus entes queridos portadores de diferentes deficiências.

O que menos gostei: Não existiu aquele suspense de cortar a respiração e o desfecho foi simples sem aquelas grande surpresas imprevistas, que nos deixam a digeri-lo.

Resumindo: Aconselho sem dúvida a leitura deste livro, os leitores não se vão arrepender,  Yrsa é sem dúvida uma brilhante escritora policial.


Classificação: Aneal de Prata (4/5)

A Hora do Mocho



Género: Policial
Editora: Bertrand Editora
Sinopse: Aqui



Opinião: By Corvo

"A definição de mocho sempre lhe agradara: Uma ave nocturna predatória... garras afiadas e plumagem macia que permite um voo sem som... aplica-se figurativamente a uma pessoa com hábitos nocturnos. «Eu sou o Mocho", sussurrava ele para si mesmo depois de ter seleccionado a sua presa, «e a noite é que é a minha hora»

Mais um policial com os ingredientes salpicados de crime e suspense à Mary Higgins Clark que me deu por satisfeito. A revelação no final foi de facto surpreendente, não acertei quem seria o Mocho. Vários eram os suspeitos, o propósito para nos baralhar. 

Recomendo para quem gosta desta autora, sendo este livro como um dos bons. 

Classificação: Corvo de Cobre

As Gémeas do Gelo



Género: Thriller Psicológico
Editora: TopSeller
Sinopse: Aqui



Opinião: By Aneal


As Gémeas do Gelo é um thriller psicológico focado numa família com duas gémeas idênticas difíceis de distinguir até mesmo para os seus pais. Num fatídico dia, uma das gémeas morre numa queda acidental e a sobrevivente a certa altura assume a identidade da falecida, gerando a maior confusão e incerteza daquela família sofredora, que ainda vive à sombra do luto. Qual das filhas afinal sobreviveu? 

EU SOU A KIRSTIE 
EU SOU A LYDIA 
EU SOU CONFIANTE E ANIMADA 
EU SOU PENSATIVA E SOSSEGADA 
EU ESTOU VIVA 
EU ESTOU MORTA 
QUAL DELAS SOU? 

 Este livro é narrado alternadamente, pela mãe na primeira pessoa e pelo pai na terceira. Durante a sua leitura, vai sendo desvendado alguns segredos dos dois protagonistas, mas o maior segredo, aquele que explica tudo que aconteceu naquele dia, está bem escondido...vamos sendo presenteados com algumas migalhas, que tornam a história misteriosa ao mesmo tempo aterradora. Chegamos ao ponto de não saber, quem é quem, quem está a dizer a verdade, o que é ou não real! 

O que mais gostei neste livro? O seu desfecho perturbador e arrepiante. 

Recomendo vivamente a sua leitura, para aqueles que gostaram de "Parte Incerta". Quanto a mim gostei, no entanto como thriller psicológico não foi o suficiente para encher-me todas as medidas.


Classificação: Aneal de Cobre

A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha
Millennium IV






Género: Policial
EditoraDom Quixote
Sinopse: aqui



Opinião: By Aneal

Sendo uma grande fã de Stieg, confesso que iniciei esta leitura com uma certa desconfiança, não queria de maneira alguma criar expectativas demasiado altas mas fui surpreendida, este autor fez um excelente trabalho. No entanto, não conseguindo abstrair-me do facto de este livro ser a continuação da saga Millennium e sendo a Lisbeth a minha personagem favorita, não posso deixar de salientar que fiquei com a sensação de pobreza, em relação à sua personagem. O papel por ela desempenhado neste livro é demasiado secundário, ao ponto de eu questionar o título do livro "Uma Rapariga Apanhada na Teia de Aranha". Lisbeth á parte, David Lagercrantz está a meu ver de parabéns, quer pela coragem em dar continuação a uma saga de excelência, como pela forma como o fez. Este livro está muito bem escrito, o enredo é muito bom. Uma leitura a não perder, um livro a guardar na estante ao lado dos outros, como continuação da saga.

Classificação
Aneal de Prata