Ladrão de Almas 


Género: Policial 
Editora: Gótica 
Sinopse: Aqui 


Opinião: By Corvo 


Tive o prazer de explodir o "ladrão de almas", o segundo da série da advogada Thora Gusmundsdóttir, ultrapassou mesmo as minhas expectativas! O inicio prendeu-me de imediato e mantive-me agarrado até à ultima página. 

O primeiro capitulo, começa em 1945, com uma menina de 4 anos e um homem a fazer-lhe mal, não sabemos quem são, ficando logo aqui um mistério para mais tarde desvendar...depois, aterramos à actualidade com a advogada Thora Gusmundsdóttir. 

Thora recebe o telefonema de um cliente, proprietário de uma estância de saúde, a quem ajudara na elaboração de um contrato de compra do terreno de duas quintas para esta estância. O dono diz que esta  está assombrada, ouvem-se sons inexplicáveis, até ele próprio já viu de relance no espelho uma criança desconhecida nas redondezas. Assim, a advogada visita a estância para ver com os seus próprios olhos o tal fantasma.... 

É então cometido um crime. Uma arquitecta que trabalhava no projecto para a construção de um novo edifício, é brutalmente violada e assassinada na praia, com os alfinetes espetados nos pés. As provas apontam para o dono da estância,  como  principal suspeito, e a advogada entra na investigação para provar a sua inocência. 

Fui cativado pela inteligência, humor e personalidade da Thora, divorciada e mãe de dois filhos, Soléy com 6 anos e Gylfi com 16 anos, prestes a ser avó. Deu-me muito agrado de acompanhar a sua investigação, com ajuda do seu namorado estrangeiro Mathew que fora policia, fazendo perguntas aos hospedes do hotel, descobrindo as pistas e fazendo as ligações entre elas, investigando a história sobre as duas quintas que pertenciam aos irmãos... 

No final, fui apanhado totalmente desprevenido quando estava mesmo convicto de quem seria o assassino, nunca me tinha passado pela cabeça! E o que aconteceu à menina de 4 anos, não encontro palavras para descrever, deixou-me deveras horrorizado... 

Não é um policial fácil, mas sim um verdadeiro quebra cabeça, temos um rol de suspeitos aparentemente fortes e com várias hipóteses ou possibilidades de cometer o mesmo crime. 

O único senão é que não tem nada de sobrenatural, nisto fiquei um pouco desapontado, pois gosto de fantasmas. 


Classificação: Corvo de prata (4/5)

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